No início era o Scorpius
Assim como qualquer outra banda, o nome oficial do Chiclete com Banana só veio depois de ser mais reconhecida pelo público. No início, aliás, bem no início, os únicos integrantes do então Scorpius eram Bell Marques (vocal, guitarra e violão) e o irmão Wadinho Marques (teclado). A dupla era conhecida por tocar em festas e bailes.
.Chiclete lança Traz os Montes
Em 1980, a banda foi repaginada. Ganhou nome e sangue novo. O Scorpius virou Chiclete com Banana, e a dupla ganhou mais cinco amigos, Rey, Lelo, Waltinho Cruz, Deny e Wilson. Dois anos depois, quando a banda já fazia sucesso com o trio elétrico Traz os Montes, eles gravaram o primeiro trabalho, que ganhou o nome do trio. Na sequência, vieram os álbuns Estação das Cores (1983) e Energia (1984).
Chicleteiro
Em mais de duas décadas de sucesso, a banda, conhecida por agitar os famosos blocos de Carnaval de Salvador, ganhou a admiração de legiões de fãs, que carinhosamente ficaram conhecidos como 'Chicleteiros'.
'Atrás' do trio elétrico...
Do bloco Traz os Montes, o Chiclete foi para o carnavalesco Traz a Massa. Depois, por quatro anos tocou no Os Internacionais. Mas, como a banda havia crescido e conquistado o reconhecimento dos fãs, saiu do bloco. No caminho, o Chiclete foi tentado a entrar novamente na onda dos blocos, e começou então a agitar o Carnaval em cima do Camaleão, onde está até hoje.
Uma banda, muitos blocos
O casamento mais duradouro do Chiclete, sem dúvida, é com o Camaleão, mas não é por isso que a banda não segue outros blocos. Também toca no Nana Banana, conhecido apenas como Nana. O mais novo dos blocos, o Voa-Voa, é uma ideia do líder Bell Marques para encerrar o Carnaval. E ainda não acabou! Tem o Sirigüella, em Fortaleza (CE), o Spazzio, em Miracande (PB), e o Massicas, em Vitória da Conquista (BA). O Chiclete chega a todos esses blocos sobre o Trio Rex, nome do famoso trio elétrico da banda.
Bell, ícone do Chiclete
Idealizador da banda, Washington Bell Marques da Silva, o Bell Marques, é um dos principais responsáveis pelo sucesso do Chiclete com Banana. Foi ele quem revolucionou e evoluiu os trios baianos. Além de vocal, ele toca guitarra, violão e compõe.
Do inferno ao céu
Se em 1985 o Chiclete teve de cancelar um show por falta de público - o fato ocorreu em Divinópolis (MG), quando apenas cinco pessoas compareceram ao local -, em 2007 a banda virou o jogo. Foi premiada nos Estados Unidos com o Press Award 2007, como destaque Turnê U.S. de Show Brasileiro de axé.
Nem Jammil nem Asa
Nem Jammil e Uma Noites e nem Asa de Águia são concorrentes do Chiclete com Banana. Na Bahia, tem espaço para todo mundo. Com ritmos parecidos, cada banda ocupa seu lugar ao sol nordestino. O Jammil e Uma Noites é pop. Uma mistura de ska, reggae, rock com samba reggae, afro music e atitude. Eles são muito requisitados nas Micaretas (Carnaval fora de época) e também queridos no Carnaval de Salvador com os blocos Balada e Eu Vou. Já o Asa de Águia chegou um pouco depois do Chiclete, em 1987, e mistura rock com axé. A banda é uma febre no Carnaval baiano, como uma espécie de 'instituição', que comanda os trios Me Abraça e CocoBambu.
Chicleteiros lá e aqui
Chicleteiro é o que não falta em todas as partes de Brasil, inclusive no exterior. No Norte do país, Manaus e Belém são as cidades que mais amam a banda. Já no Nordeste, a febre é muito mais intensa. Todos os Estados da região têm fã-clubes do Chiclete. No Sul, Sudeste e Centro-Oeste, os fãs são mais amenos, mas nem por isso deixam de idolatrar o grupo baiano. Quem está fora do país também não deixa de mostrar seu carinho pelo grupo. Há chicleteiros em Dubai, nos Emirados Árabes, e em San Sebastián, na Espanha.
Chiclete nas Águas Claras
A chegada do Ano-Novo foi brindada por Contigo! em Salvador, com a promoter Licia Fabio. Para animar a festa da virada, e como ícone baiano, lá estava a banda. O Chiclete com Banana reinou absoluto no palco da festa Réveillon das Águas Claras 2009.
Um comentário:
ja fui num show deles aqui, é muito bom!
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