Biografia do Chiclete




Tudo começou nos tradicionais bailes de formatura, os embalos dos sábados e festanças pelo interior. A banda Scorpius começava sua trajetória, e desde aquela época causava curiosidade pelas suas apresentações muito originais. Era o prenúncio do que o futuro reservava para os rapazes Scorpianos: um novo estilo, um novo nome e uma gigantesca tribo de fervorosos fãs pelos quatro cantos do mundo onde o lema é a alegria e a felicidade.

Agrupados há mais de 26 anos, misturando vontade e audácia, viajaram por diversas influências musicais: Luiz Gonzaga, Moraes Moreira, Beatles, Carlos Santana, Novos Baianos, Rolling Stones. E numa ousadia baiana misturaram tudo. Por isso, Nildão, cartunista e artista gráfico, gritou em alto e bom som: “isso é uma louca mistura”. Aconselhou o grupo trocar o nome americanizado, Scorpius, para o tropical e sonoro CHICLETE COM BANANA.

O TRIO ELÉTRICO entrou na vida do grupo em 1980, partindo de uma idéia arquitetada por Bell Marques. Uma grande ousadia, pois os famosos trios daquela época, como Moraes Moreira, Armandinho, Dodô e Osmar, Tapajós, entre outros reinavam absolutos no carnaval da Bahia.

Os dias se seguiram, os anos se passaram e a trajetória do Chiclete com Banana tomava forma de história, fazendo com que cada ato servisse de aprendizado para os novos que surgiam.
Evoluíram o trio elétrico, mudaram todo o seu sistema sonoro, em uma estratégia regida pelo Mixer Wilson Marques, que buscou colocar no trio a mesma sonoridade de um palco dos grandes concertos musicais, conseguindo esse objetivo com a utilização de equipamentos nunca antes usado e a mudança total da localização da banda, que antes ficava dividida, percussão em baixo, e vocalista e instrumentos de harmonia em cima.

PRIMEIRO DISCO: Convidados pelo produtor musical Pedrinho da Luz, guitarrista do Conjunto The Fevers, viajaram para o Rio de Janeiro para gravar o primeiro disco que levou o nome de TRAZ OS MONTES, o horizonte sinalizava uma carreira seqüenciada de sucessos.
Várias primaveras, outonos e invernos, mas o verão se fez presente como a estação da alegria e ali estava o Chiclete inovando sempre e carregando na bagagem o lema de “Não cantar para anjos nem para museus, e sim para um povo que existe e precisa viver”.

BLOCO TRAZ OS MONTES: formado por jovens estudantes da Barra, bairro nobre de Salvador, que acreditaram na proposta de Bell Marques e em 1980 contrataram a banda para tocar no seu trio e puxar o bloco pelas avenidas de Salvador. O sucesso realizado pelo Chiclete no Traz os Montes foi o ponta-pé inicial na trajetória vencedora do grupo.

BLOCO TRAZ A MASSA: O Carnaval da Bahia é assim: brincam ricos e pobres, misturam-se religiões com os mais diversos segmentos sociais mas a folia é a mesma. O Traz a Massa, um bloco mais popular porém rico em energia, e lá estava o Chiclete levando sua música e sua alegria pelas ruas centrais de Salvador.

OS INTERNACIONAIS: um dos mais tradicionais do carnaval baiano, no inicio só homens podiam desfilar no bloco. Fantasias e alegorias faziam parte da história do INTER, no sábado e segunda abandonavam a fantasia e de mortalha dividiam a alegria com esposas, namoradas e paqueras no Bloco EU E ELA. E lá no alto do trio, o Chiclete com Banana comandava a folia. SÃO VINTE CINCO ANOS DE PAZ DO BLOCO OS INTERNACIONAIS.

BLOCOS ATUAIS:
OLHA O CAMALEÃO AÍ GENTE: Depois de namorar tantos blocos, finalmente o casamento. Chiclete e Camaleão. Atualmente o bloco de maior prestígio, o mais procurado e o mais amado. Sua marca a patinha do Camaleão, atravessou fronteiras e o Brasil descobriu o carnaval da Bahia. E onde esta o Chiclete? Lá em cima do trio cantando para baianos e turistas que invadem o espaço camaleônico para brincar, paquerar, beijar e por fim gritarem: “EU SOU CAMALEÃO SOU SEU AMOR”.

NANA BANANA: Chamado carinhosamente de NANA. A afirmação mais ouvida nos dias próximos ao carnaval é: “EU VOU NO NANA” e todo mundo vai. Jovens bonitos, alegres e travessos, tendo o pôr-do-sol como testemunha invadem a avenida principal da Barra em direção a Ondina. Um colorido deslumbrante, um momento mágico e único, quando os primeiros acordes do Chiclete são ouvidos anunciando que o carnaval começa naquele momento e que não existe mais espaço para tristeza.

OH!!! OH!! NANAÊ VEM BANANEAR. Ele invadiu o Brasil. Aracaju, Belém, Brasília, Fortaleza, Goiânia João Pessoa, Maceió, Natal, Recife, Ribeirão Preto, São Luiz, Teresina, Uberaba e Vitória do Espírito Santo. Todos se renderam a alegria contagiante do Nana Banana.

VÔA-VÔA: o caçula dos blocos que o Chiclete toca no carnaval, surgiu de mais uma idéia mirabolante de Bell Marques. “O Carnaval esta acabando cedo para o Chiclete, vamos fazer um bloco para encerrar o carnaval.” Disse Bell. E assim surgiu o VÔA-VÔA. Depois de cinco dias de folia seus associados estão lá, INTEIROS, parecendo que a festa está apenas começando e o Chiclete lá, harmonizando os últimos acordes da folia baiana, chegando em ondina e sendo recebido pelo sol que acorda mais cedo para desejar aos associados um bom retorno para casa. VÔA-VÔA!

SIRIGUELLA, Lá na terra do sol, Fortaleza são 14 anos de alegria e cumplicidade com o melhor bloco do Fortal. O SPAZZIO, na cidade do Forró, é só alegria na Micarande. MASSICAS foi o melhor tempo de Vitória da Conquista, êta frio gostoso daquela cidade, mas a temperatura esquentava logo na saída do bloco.

E o Chiclete sempre voando de cidade para cidade levando na sua bagagem a alegria necessária para agitar a galera.

TRIO REX, como é carinhosamente chamado, é o trio onde o Chiclete se apresenta, um trio especial e vencedor. Oito anos eleito o melhor do carnaval. Wilson Marques, líder absoluto, onde rege uma orquestra de técnicos que colocam em funcionamento o TIRANOSSAURO REX, conhecido como o “Predador da Tristeza”. Equipado com camarim totalmente refrigerado, sistema sonoro frontal móvel conforme a direção do caminhão, plataformas laterais hidráulicas e outros equipamentos sofisticadíssimos que fazem o REX ser um destaque no carnaval.

VIAGENS PARA EXTERIOR:

Tendo a alegria como bagagem, O Chiclete atravessou fronteiras e partiu para outros países mostrando o swing e a fusão dos ritmos baianos. As primeiras viagens foram para a Europa: Espanha, festa de San Izidro em Madri, França: Paris e Deuxville, Alemanha, numa excursão por oito cidades que foi repetida no ano seguinte, Chegou então a vez da América do Norte: Miami (Miami beach, primeiro trio na terra do tio Sam, NY (Brazillian Day). Na América do Sul, o Chiclete foi para a Argentina comemorar os 500 anos da descoberta da América.

Em 2006, volta aos Estados Unidos em uma excursão de grande sucesso e repercussão, que lhe rendeu o PRESS AWARD 2007, na categoria , Outstanding Brazilian Music US Tour - AXÉ (Destaque Tournê U.S. de Show Brasileiro - AXÉ).

Em 2007 a alegria continua. Shows, Discos, Músicas novas, sucessos e prêmios. E a cada dia crescendo a legião que vai “atrás do caminhão”, porque quem é Chicleteiro Deus abençoa e quem não é Deus perdoa.

Esse é um pequeno resumo da trajetória do Chiclete com Banana, pequeno sim, porque se tudo fosse contado aqui teríamos que expandir o Hard Disk do computador.

Fonte: Site Oficial


Um comentário:

Anônimo disse...

Amooo o chiclete com banana.